sexta-feira, 21 de novembro de 2008

SANTIDADE NA ORAÇÃO


Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.
(Tg 4:11)

Amados, quando falamos em santidade na oração não poderíamos deixar de dizer que orar certo é estar certo, agir certo e viver certo. Tudo que impede oração impede santidade. Quando tudo que nos impede de orar certo for removido, o caminho estará aberto para um rápido avanço na vida espiritual. Se pudéssemos contar, dia por dia, as orações que não alcançam resultado algum, que não beneficiam o homem, nem influenciam a Deus, ficaríamos pasmados ao ver os números.
Quão lamentável é enxergarmos dentro de muitas igrejas, que o amor já se apagou por completo nos corações; e, levados por toda sorte de desejos produzidos pela carne, tornaram-se frios e desprovidos de misericórdia, duros como a pedra. Com as palavras tocam no próximo promovendo a desarmonia. É o velho homem que renasce com muita força, repleto de antigos sentimentos que são comuns aos filhos das trevas. As conseqüências são as brechas abertas nos “muros” que protegem o povo de Deus, possibilitando a ação do inimigo.

Um dos impercílios a oração é o mau uso da língua, este que por sua vez tem deixado muitas orações sem respostas.

Quero abordar quatro aspectos do uso inconseqüente da língua, são eles:

1-Fofoca; (Mexerico, intriga, bisbilhotice).
Quão lamentável, mas este mal está dentro das igrejas, numa freqüência muito maior do que imaginamos. É o “disse que me disse”, que tem levados muitos a servirem aos propósitos maléficos, verdadeiros instrumentos do diabo. Queridos irmãos, vigie o vosso falar, para que não incorram no erro e sejam considerados por todos como fofoqueiros e indignos de confiança. Não fale mal dos irmãos e ou dos líderes. Esta prática é condenada pelo Senhor em Sua palavra, veja os textos abaixo.
Lv 19:16; Pv 11:13; Pv 20:19; 1 Tm 6:20; 2 Tm 2:16; Tg 1.26

2- Calunia; (Falsa imputação (a alguém) de um fato definido como crime. Mentira, falsidade, invenção.)
Infelizmente esta prática é relativamente comum dentro do arraial, frutificando a desarmonia e uma série de conseqüência, através das quais o corpo é enfraquecido e o inimigo exaltado.
É tempo do Povo de Deus estarem vivendo em Espírito, e não permitir que as más ações encontrem terreno propício e finque raízes. 2Tm 3.1-3; Tt 3. 2; Sl 50. 20

3- Difamação; (Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair; Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação.)
O ato de difamar, lamentavelmente, é visível entre os crentes. A satisfação de muitos é observar a vida alheia e destacar os erros, é prazeroso para estes falar da vida do próximo. Falam do pastor, dos presbíteros, diáconos, dos irmãos mais simples, bem como, dos que são afortunados; falam também dos políticos, do patrão e muitos mais. Enfim, tudo é motivo para apontar e falar. Tg 4.11; Sl 101.5; Pv 16:28


4- Mentira; (Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade)
O velho pecado da mentira está muito atuante entre os daqueles que se professam crentes em Deus. O diabo tem plantado a idéia que é muito mais fácil falar inverdades, a fazer uso da palavra reta. A sociedade atual tem a mentira como uma necessidade no dia-a-dia. Os servos de Deus, jamais devem compactuar com esta visão distorcida implantada pelo diabo.
Sl 34.13; Sl 52:3; Pv 14:5; Ef 4:25; 1Pe 3.10

Devemos fazer uma profunda reflexão sobre como temos usado a língua, a usamos para bem ou para o mal? Se o uso não é bênção, necessitamos rever o nosso proceder e nos empenharmos num processo de mudança, com o fim de moldar nosso agir, tomando a forma do Senhor Jesus e imitando-O. A santidade deve envolver todo o ser, inclusive o falar.

Se quisermos que nossas preces sejam atendidas precisamos analisar se não estamos enquadrados nestes tópicos que foram falados aqui.
Pois o Senhor nos chamou para sermos santos e vivermos uma vida de santidade.
A falta de santidade impedirá a oração. Os elementos que enfraquecem os nervos e músculos espirituais para as grandes lutas impedirão a oração.
Os pecados do coração que não são rejeitados, ou que não estamos lutando para vencer, interrompem a oração. Oração não pode fluir do coração que nutre ou protege o pecado, que abriga pecado de qualquer espécie. "Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Salmo 66.18).
Precisamos de homens e mulheres que vivam onde todos os empecilhos à oração foram removidos – pessoas cuja visão espiritual foi inteiramente purificada de névoas, nuvens e escuridão.


Rev. Davi Buriti

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