sábado, 27 de dezembro de 2008

Agradeço a Jesus Cristo Pela Graça Alcançada


Pr. Daniel Rocha

Onde quer que andemos pela cidade de S.Paulo deparamo-nos com inúmeros cartazes, faixas e letreiros pendurados nas fachadas das casas e nos postes com a seguinte inscrição:
"AGRADEÇO A SANTO EXPEDITO PELA GRAÇA ALCANÇADA".

Fiquei curioso: quem é esse homem que está resolvendo o problema de tantas pessoas?

Resolvi procurar na Bíblia para ver se aparecia o seu nome, se ele tinha andado com Cristo ou com Paulo. Quem sabe ele fosse um dos discípulos? Minha busca deu em nada: não aparece Santo Expedito na Bíblia. Fui pesquisar então na História e finalmente achei o homem: ele foi comandante de uma legião romana, converteu-se ao cristianismo e morreu martirizado no ano 303. Diz a história que no momento de sua conversão apareceu um corvo (simbolizando o mal) que lhe falou: "Cráss" que significa "amanhã" em latim. O corvo queria que ele deixasse a conversão para outro dia. Ele não aceitou e esmagou o corvo com o pé direito, afirmando "hodie" (que significa hoje). "Não vou deixar nada para amanhã". Ficou conhecido, então, como o santo que resolve as coisas com rapidez.

Continuei pesquisando para ver quando foi sua ressurreição, mas não há menção desse fato. Ora, se não ressuscitou como Jesus significa então que ele está no Paraíso, aguardando o Dia do Juízo, junto com o ladrão da cruz, junto com Pedro, com Maria, e todos os mais que morreram em Cristo.
Eu até creio que após sua conversão Expedito foi um homem bom e justo. Mas agora encontra-se completamente impossibilitado de atender minhas preces e nem sequer sabe que eu existo.
Outro dia recebi um e-mail ensinando-me a pedir as coisas para Santo Expedito. Ao final dizia para remeter a mesma mensagem para mais 15 pessoas e não quebrar a corrente. Como eu não quero mexer com os mortos (e acho que quem já morreu merece descanso), ao invés de mandar aquela mensagem, eu escrevi uma outra que passei adiante e dizia assim:
AGRADEÇO A JESUS PELA GRAÇA ALCANÇADA, POIS....

....é Jesus que atende às causas impossíveis ("Porque sem Mim, nada podeis fazer - João 15.5);

....é Jesus que se alegra quando pedimos as coisas apenas em Seu Nome ("E tudo o que pedirdes em meu Nome, eu o farei" - João 14.13)

....é Jesus o único "intermediário" entre Deus e os homens ("Porque há um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus - 1Timóteo 1.5)

....é Jesus o único com poder para interceder por nós ("Cristo Jesus está à direita de Deus e intercede por nós" - Romanos 8.34)

....é a Jesus quem Maria recorreu quando acabou o vinho na festa de casamento e disse: "façam tudo o que Ele vos disser" - João 2.5

MAS ATENÇÃO: Para receber a Graça NÃO PRECISA passar essa mensagem adiante. É necessário apenas Fé em Jesus Cristo. Nada mais.

"Buscar-Me-eis e Me achareis quando Me buscardes de todo o vosso coração" - Jr 29:13

Deus te abençõe!

domingo, 21 de dezembro de 2008

SEGUINDO OS PASSOS


Diz um ditado popular: “Palavras convencem, exemplos arrastam”.
Em Chicago um pai estava lutando contra o hábito da bebida. Numa noite de inverno em que a neve estava caindo, disse para a esposa que iria visitar os amigos.
Apesar dos apelos dela, colocou seu chapéu, vestiu o agasalho calçou as botas e saiu pela porta da frente para entrar no carro. Enquanto pisava na neve, ouviu a porta da frente abrir-se e a voz de seu filhinho chamando:
“Papai, estou pisando onde você pisou. Estou seguindo seus passos”.
Virando-se, viu seu filho tentando alcançá-lo, colocando os pezinhos nas marcas que os pés grandes de seu pai haviam deixado na neve.
Naquele momento o pai refletiu seriamente no exemplo que estava dando para o filho.
E nós, que modelo estamos seguindo? Temos nos espelhado nos bons exemplos? O que a Bíblia nos diz?

1 Pedro 2.21: “Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas”.
1 Coríntios 11.1 o apóstolo Paulo diz: ”Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A RESPOSTA DE DEUS


Durante a guerra, grandes aviões com sua carga mortal sobrevoaram a Áustria. Milhares de casas foram destruídas, fábricas incendiadas e a Capital passou por grande aflição. Inúmeras famílias foram deixadas sem lar, como só acontece quando há guerra. Gene e Maria chamemo-los assim, voltaram um dia da escola para casa apenas para descobrir que não somente a casa tinha sido destruída pelas bombas, mas tanto o pai como a mãe haviam sido mortos. Os vizinhos os levaram, com muitas outras crianças sem lar, para o grande orfanato da cidade. Bem podemos imaginar a tristeza e a amargura daquelas pobres crianças. Contudo, não esqueceram os ensinamentos dos pais e muitas vezes ao encontrarem-se no vestíbulo do orfanato, cruzavam as mãozinhas e oravam ao Pai celeste. Não sabiam o que o futuro lhes reservaria.
Um dia foi anunciado que um país vizinho se oferecia para arranjar lares para muitas daquelas crianças. Todos estavam excitados e felizes no dia da partida. Gene e Maria saíram felizes com seus poucos pertences debaixo do braço e entraram no ônibus que os havia de levar até a estação, onde tomariam o longo trem sibilante. Seria sua primeira viagem de trem. Centenas de crianças seriam levadas da pátria para um país estranho, onde deveriam encontrar novos lares – novos papais e novas mamães.
Quando soou o apito, o trem começou a movimentar-se, ganhando velocidade. Logo cortava os campos com rapidez enquanto ansiosos olhinhos perscrutavam cenários que nunca seriam esquecidos. Gene e Maria, contudo, não estavam demasiado ocupados para poderem cruzar de vez em quando as mãozinhas e curvar as cabecinhas para uma oração: “Querido Jesus, Tu sabes que perdemos nosso papai e nossa mamãe: dá-nos, por favor, um novo lar. Não permitas que sejamos separados e envia-nos para o lar conveniente”.
Logo o trem diminuiu a velocidade e parou numa estação. Crianças e mais crianças emergiram dos superlotados carros e fizeram filas na plataforma. Muita gente da cidade ali estava, a fim de escolher uma criança e adotá-la. Aqui e ali uma era escolhida por ansiosos casais que fitavam aqueles orfãozinhos de um país estranho. Aqueles rostinhos tristes se voltavam para cima para verem seus novos pais. Os que sobravam voltavam para o trem e viajavam para a próxima cidade.
O dia inteiro repetiu-se a cena, enquanto o grande trem, hora após hora carregava aqueles pedacinhos da humanidade para novas aventuras. De quando em quando Gene e Maria repetiam a oração para que de qualquer maneira Deus encontrasse para eles o devido lar.
Estava quase escuro quando o trem parou outra vez numa grande estação. Gene e Maria separavam-se ao descerem do trem para a fila, onde, conforme pensavam seriam passados por alto, como tantas vezes já havia acontecido antes.
Essa manhã, em certa cidade, um casal cristão estava fazendo o culto quando uma batida na porta anunciou a chegada do jornal matutino. Depois de terminado o culto passaram os olhos pelo jornal para lerem as manchetes: “Trem de crianças austríacas chega esta noite”, foi o que lhes atraiu a atenção. A bondosa senhora olhou para o marido e disse: “Querido, esta é a nossa oportunidade de conseguirmos o menino que há tanto tempo você deseja”.
O marido respondeu com um sorriso: “Não, querida, você sempre desejou uma menina e não quero ser egoísta. Enquanto vou trabalhar, você vai à estação e, quando o trem chegar, escolha uma linda menina de cabelos crespos, para nós”.
Por algum tempo estiveram considerando se devia ser menino ou menina. De uma coisa estavam convictos: que só poderiam cuidar de uma criança. Existia no coração de ambos uma simpatia especial pelos austríacos, pois ambos tinham parentes na Áustria. Finalmente chegaram á conclusão de que adotariam um menininho que tivesse cabelos crespos, ombros largos e se parecesse com o pai adotivo.
Quando o trem parou em sua cidade aquela noitinha e as centenas de crianças fizeram fila para procurar novos pais, a Sra. Bergman estava lá. Andou avidamente de um lado para o outro, contemplando os rostinhos magros e tristes das pequenas vítimas da guerra. Podia ler a história de desapontamento, desolação e fome em muitas faces. Afinal notou um rapazinho que parecia ter as feições procuradas, ombros largos, cabelos crespos e ar tranqüilo e calmo. Havia algo nele que atraiu a atenção. Parecia-se com alguém que ele já tinha visto antes. Aproximou-se dele com um sorriso:
Você quer vir para a nossa casa? Temos um balanço no quintal e nenhuma criança para brincar nele. Eu gosto de homenzinho como você. Você vem comigo?
Gene continuou ereto e impassível. Afinal respondeu com sua vozinha fina:
- Sim, eu gostaria de ir com a senhora e brincar no balanço, mas tenho uma irmãzinha e queremos ficar juntos.
Sua voz tremeu um pouco na última palavra e lágrimas brilharam nos olhos.
- Oh, mas sua irmãzinha terá acolhida em outra parte! Nós só podemos ficar com um, rogou a Sra. Bergman.
- Mas nós pedimos a Jesus que nos mandasse para a mesma casa e temos certeza de que Ele terá um lugar onde poderemos ficar juntos, pois perdemos nosso pai e nossa mãe, disse o pequeno, num soluço.
O coração da senhora ficou tocado. Ali estava um menino que cria em Deus e cria que Ele havia de responder à sua oração. Respondeu rapidamente: - Onde está sua irmãzinha? Vá buscá-la, para eu vê-la.
O pequeno correu, procurando-a na fila, e voltou em seguida com ela pela mão. Ambos pararam, fitando a bondosa senhora com olhar súplice.
- Aqui está ela, disse Gene com um sorriso.
Lágrimas assomaram aos olhos da senhora enquanto sentia um nó na garganta. Que injustiça estaria praticando ao separar aqueles irmãozinhos, únicos sobreviventes daquela família destruída pelo bombardeio! Convenceu-se de que devia aceitar os dois. Olhando-os intensamente, disse: - Bem, queridos amigos, não sei o que meu marido dirá, mas vou levar vocês dois. Venham comigo e logo chegaremos em casa.
Com exclamações de alegria eles disseram adeus aos companheiros e logo se perderam no meio da multidão, seguindo sua nova mãe até o auto lá embaixo, na estação. Poucos depois estavam sentados na sala de uma boa e ampla casa, esperando algo para comer.
A Sra. Bergman estava na cozinha preparando alguma coisa para os famintos aditamentos de sua família. Com os olhos bem abertos, os pequenos olhavam tudo o que havia na casa. Realmente estavam contentes de estar nesse novo lar, mas ainda um pouco receosos do futuro. De repente Gene apontou o dedo magro para o retrato de uma mulher que estava sobre o piano.
- Veja, disse ele à Maria, parece...
- Não pôde continuar, um soluço embargou-lhe a voz e ambos começaram a chorar. Não podiam controlar as emoções.
Quando a Sra. Bergman ouviu os soluços, veio correndo para ver o que havia. – Que é que vocês têm? Que aconteceu? Vocês não estão satisfeitos aqui? Exclamou ela.
- Sim, disse a menina por entre lágrimas, estamos contentes.
- Então por que estão chorando tanto? Perguntou ela.
Logo que se acalmaram um pouco, olharam para a face maternal da Sra. Bergman e apontaram para o quadro sobre o piano. A senhora, fitando o retrato, disse: - Sim, é minha irmã. Porque vocês choram ao ver essa fotografia?
A menininha soluçou: - Essa é minha mãe!
Então a Sra. Bergman concluiu que sua irmã, que fazia anos havia ido para a Áustria e dela não tinha notícias já havia quatro ou cinco anos, teria sido morta no bombardeio. Depois de considerável interrogatório, ficou convicta de que estes eram realmente os filhos de sua irmã.

Oh, que alegria houve naquele lar e que gratidão por Deus ter ouvido as orações daquelas crianças deixadas sem lar! Compreenderam que há um Deus que ouve e responde de modo maravilhoso às orações.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Quando a Igreja se Torna Como o Mundo


Pr. Wilson Franklim

Estamos vivendo uma época em que o mundo passou a avaliar tudo apenas pelo resultado. É filosofia do pragmatismo. O que é pragmatismo? O pragmatismo é muito semelhante ao utilitarismo. É a crença de que os resultados, e/ou utilidade, estabelece o padrão para aquilo que é bom. Para um pragmatista/utilitarista se uma técnica, ou mesmo um método produz o resultado desejado, a utilização de tal recurso é válida.

Afinal de contas, o que há de errado com o pragmatismo, uma vez que até o bom senso tem uma dose de pragmatismo legitimo? Se um remédio não produz o efeito esperado, procura-se o médico e solicita-se outro medicamento que funcione. Quando entramos em nosso quarto e acionamos o interruptor, e a lâmpada não acende, trocamos a lâmpada. Se a nova lâmpada acende, é razoável supor que o problema estava na lâmpada "queimada". Portanto, realidades pragmáticas simples como essas por si mesmas são óbvias.

1. O Problema

Quando, porém, se USA o pragmatismo para estabelecer juízos acerca do certo e do errado, ou quando se faz dele uma filosofia de vida, que passa a dirigir a teologia, ou do ministério, haverá inevitavelmente um choque desastroso com as Sagradas Escrituras. Veja porque:

As realidades bíblicas e espirituais não são determinadas tomando-se como base o que funciona, o que não funciona. Observe que, em I Co 1.22,23; e 2.14, Paulo nos alerta que nem sempre o Evangelho produz uma resposta positiva. Por outro lado, as heresias e o engano satânico podem ser bastante eficazes (Mt 24.23,24; 2Co 4.3,4). Jesus também alerta que a reação da maioria nem sempre pode ser usada como parâmetro seguro para determinar o que é válido. Outro aspecto igualmente importante é que a prosperidade não serve para constatar a veracidade (Jó 12.6).

De uma maneira sutil, em vez uma vida regenerada, é a aceitação por parte do mundo e a quantidade de pessoas presentes nos cultos que vem se tornando o alvo maior das igrejas contemporâneas. Pregar a Palavra e confrontar o pecado com ousadia são vistos como coisas antiquadas, meios ineficazes de alcançar o mundo para Cristo. Essa maneira de pensar distorce por completo a missão da igreja, porque a Grande comissão não é um manifesto de marketing. O evangelismo não precisa de vendedores, e, sim profetas. A semente que produz o novo nascimento é a Palavra de Deus (I Pe 1.23).

2. Os Efeitos do Pragmatismo Entre Nós
2.1. Mudança de culto de Teocêntrico para Antropocêntrico

Um dos sinais mais visíveis do pragmatismo na área evangélica são as mudanças convulsivas que, nas últimas décadas, tem "revolucionado" o culto nas igrejas. Onde a filosofia passou a ser planejar e realizar cultos dominicais que sejam mais divertidos do que reverentes. Mais show do que adoração. O resultado é culto mais centrado na pessoa humana (antropocêntrico), do que centrado na pessoa de Deus (teocêntrico). O mais grave é que a teologia é forçada a ceder o lugar de honra à metodologia. Vejam o que escreveu Elmer l. Towns: "antigamente a declaração de fé representava a razão de ser de uma denominação. Hoje, a metodologia é o vínculo que mantém as igrejas unidas. Uma declaração ministerial define a igreja e sua própria existência ministerial" . Observem a sutileza desta afirmação, ele diz entre linhas, escancaradamente, que Deus, Jesus e o Espírito Santo e a sua Santa revelação deixaram de ser o vínculo de união entre as igrejas. Por incrível que pareça muitos acreditam que essa idéia é um avanço para igreja atual. Alguns pastores chegam a afirmar que a igreja dos nossos dias precisa de algo mais do que as quatro prioridades apresentadas no livro de Atos - A doutrina dos apóstolos, a comunhão, o partir do pão e as orações (At 2.42).

2.2. Surgimento de Novas Metodologias
Encantados na onda do "resultado", de encher rapidamente as igrejas, muitos líderes embarcaram numa verdadeira corrida aos mais variadas metodologias de "crescimento". Livros dos mais variados foram escritos, uns incentivando o marketing , outros a auto-ajuda, outros entretenimento e muito mais. O resultado é que a recreação, o entretenimento, e mesmo a música, de forma perspicaz, passaram a apagar o verdadeiro culto e a comunhão dominical. Irmãos, não podemos colocar nossa confiança em métodos e fórmulas. Nossa confiança deve estar no Todo Poderoso. Mas, há um detalhe muito especial: é preciso ter vida espiritual, é preciso haver dedicação, é preciso ter o caráter de Jesus. É obvio que a espiritualidade tem um custo.

Por outro lado, com as fórmulas e métodos não é preciso ser espiritual, não é preciso gastar tempo recebendo a mensagem de Deus, não é preciso ter uma vida devocional, basta seguir as fórmulas de marketing, agradar ao povo, Dar um show nos púlpitos...

Nesse embalo, novos e bonitos nomes tais como: "celebração", "gospel", "nova unção", "renovação", foram inseridos em nosso linguajar, para justificar "novos tempos". A pregação é encarada como antiquada principalmente a pregação expositiva. "Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que quanto mais curto melhor" . Já faz mais de cem anos que Spurgeon proclamou essas palavras, mas infelizmente elas ainda continuam atuais para os nossos dias.

3. Será Que Toda Inovação é Errada?
Não é à inovação em si que me oponho. Tenho consciência de que os estilos de adoração estão em constantes mudanças. Se Spurgeon chegasse à nossa igreja hoje, ele não gostaria de nosso órgão, de nossa orquestra. Não sou preso a esse ou aquele estilo de música ou liturgia. Na realidade sou contra a estagnação das igrejas. Também não alimento nenhuma intenção de fabricar normas arbitrárias a fim de dizer o que é aceitável ou não nos cultos. Todavia, meu embate é contra a filosofia que relega Deus e a sua Palavra um papel secundário na igreja. Discordo daqueles que acreditam que técnicas e métodos humanos podem resgatar almas para os céus com mais eficiência do que o Deus Todo Poderoso. Nessa altura, as palavras de MacArthur merecem uma especial atenção: "Se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja".

Conclusão
O pragmatismo como filosofia norteadora do ministério é defeituoso e desleal para com a igreja de Jesus Cristo. Como prova de veracidade, chega mesmo a ser satânico, porque atende aos objetivos do maligno de afastar o crente da realidade da Palavra de Deus, de que as Escrituras são uma questão de vida e não apenas de crença.

Qual o tipo de ministério que agrada a Deus? "Prega a Palavra" (II Tm 4.2). O centro de nossos ministérios deve ser a obediência a esse simples mandamento. A tarefa do pregador é proclamar as Escrituras (Rm 10.14; Ne 8.8). Não há outra fórmula, pregar é o compromisso maior de nosso chamado. Se, não atendermos com urgência a essa vocação, nossos ministérios serão puxados para o declínio, e nos veremos em busca do pragmatismo, aplicando na igreja os padrões do mundo.

Nos dias atuais é importante que "a teologia mantenha o diálogo com as demais ciências, sem jamais perder seu elemento máximo: a fé nas sagradas Escrituras" . Por outro lado, a falta de temor a Deus, que tem caracterizado a presente geração de adoradores, tem produzido uma adoração sem qualquer senso de reverência ao Adorado.

Minha oração é que este artigo instigue nossa forma de pensar, conduzindo-nos à Palavra de Deus, "para ver se as coisas" são "de fato assim" (At 17.11).

sábado, 6 de dezembro de 2008

A NOVA CRIATURA E A NATUREZA PECAMINOSA


A NOVA CRIATURA E A NATUREZA PECAMINOSA

Vejam uma gata. Que limpa criatura é! É interessante vê-la lavar o próprio corpo com a língua e as patas. Você, porventura, já viu uma porca fazer o mesmo? Nunca viu nem verá, pois isso é contrário à sua natureza. Ela prefere focinhar na lama. Ensine uma porca a lavar-se e a limpar-se como a gata - tarefa inútil.

Você poderá lavar à força aquela porca; ela porém, voltará para a lama e sairá dali tão imunda como antes. O único modo pelo qual você poderá conseguir fazer com que uma porca se lave voluntariamente seria transformá-la numa gata. Suponha que tal transformação se realize; então, aquilo que parecia difícil ou impossível tornar-se-á fácil e espontâneo.

Assim é com o ímpio. Você não poderá forçá-lo a ser santo, pois não tem como sê-lo; sua natureza o conduz para outro caminho.
.
A Natureza pecaminosa é a capacidade e inclinação humana para fazer tudo aquilo que nos torna reprováveis aos olhos de Deus.

Ilustrando a Natureza Pecaminosa:

Um escorpião desejando atravessar o rio pediu uma carona para a rã.
A rã respondeu: Você acha que eu sou louca em deixar você subir nas minhas costas? No meio do rio você vai me ferroar e eu morro.
Se eu fizer isso, também morrerei afogado, argumentou o escorpião. A rã, convencida pela argumentação do escorpião, permitiu que ele subisse em suas costas e iniciou a travessia do rio.
No meio do rio o escorpião aplicou-lhe uma tremenda ferroada.
Porque fez isto? Agora ambos morreremos, disse a rã.
Desculpe, mas é a minha natureza, disse o escorpião.

Por que pecamos? Porque é nossa natureza. Por isso é tão fácil pecar.
Só o poder de Deus pode transformar a natureza pecaminosa do homem.

Quando o Senhor fizer dele um novo homem, então tudo será espontaneamente diferente.
A nova natureza busca a santidade tão espontaneamente como a velha corre atrás da iniqüidade. Que benção receber a nova natureza!

Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Co 5:17

domingo, 30 de novembro de 2008

AS MARCAS DE CRISTO


AS MARCAS DE CRISTO Gl 6:17

Quase todos nós carregamos marcas pelo corpo. Muitas são cicatrizes vindas da infância. É possível até contar um pouco de nossa história através delas: a queda da bicicleta, a queimadura no fogão,o corte com a faca, o encontro com o arame farpado....

Alguns mais antigos trazem os sinais que a varíola deixou quando ainda não havia vacina.

Marcas podem ser chamadas de “estigmas” (do gr. Stigmata*), que eram as cicatrizes provocadas por tortura, apedrejamento ou ferro em brasa para marcar escravos e animais.

Assim como as queimaduras e os cortes deixam seus sinais pelo corpo, é certo que a alma também possui a propriedade de receber marcas, mas ao contrário do corpo, que com o passar do tempo se regenera, muita dor causada na infância ainda permanece viva.

Em um dia quente de verão lá no interior do Pantanal Mato-grossense. Um garoto foi nadar no lago que havia atrás de sua casa.

Na pressa de mergulhar na água fresca ele foi correndo... foi deixando para trás os sapatos, as meias e a camisa. Entrou na água e começou a nadar.

Ele nadava naquele lago diariamente e nunca se ouviu falar na presença de jacaré naquela área. Mas naquele dia aconteceu o inesperado! O menino não percebia que enquanto nadava para o meio do rio, um jacaré estava deixando a margem e entrando na água.

Sua mãe, que estava em casa, olhava pela janela e observava o filho nadando no lago.
De repente, a mãe percebeu que o jacaré estava indo em direção ao seu filho e estava cada vez mais perto.

Desesperada, correu para o rio gritando o mais alto possível: “Filho! Volte! O jacaré está atrás de você!” Volte! Volte! Ouvindo a voz da mãe, o menino se alarmou, deu um giro e começou a nadar de volta ao encontro de sua mãe. Foi uma corrida contra o tempo.

Os segundos pareciam uma eternidade. Finalmente o menino chegou à margem. Mas era tarde! Assim que o menino alcançou a mãe, o jacaré também o alcançou.
A mãe agarrou o menino pelos braços enquanto o jacaré cravou os dentes nos pés do menino. Começou um cabo-de-guerra entre a mãe e o jacaré.

O jacaré era muito mais forte do que a mãe, mas a mãe era por demais apaixonada para deixar o seu filho ir. Um fazendeiro que passava por perto ouviu os gritos, pegou sua arma, fez pontaria e atirou no jacaré.

Após semanas no hospital, o menino sobreviveu. Seus pés estavam muito feridos por causa do ataque do animal, e, em seus braços, havia riscos profundos onde as unhas de sua mãe estiveram cravadas no esforço sobre o filho que ela amava.

Um repórter entrevistou o menino e perguntou-lhe se podia mostrar suas cicatrizes. O menino levantou seus pés. Mostrou-os ao repórter. E com orgulho, disse: “Olhe em meus braços.

Eu também tenho grandes cicatrizes em meus braços.
“Eu tenho essas cicatrizes porque minha mãe não me deixou ir”.

Você e eu podemos nos identificar com esse menino.
Nós também temos muitas cicatrizes. Não são as cicatrizes de um jacaré, ou algo tão dramático. Mas podem ser as cicatrizes de um passado doloroso.

Podem ser algumas lembranças que incomodam o coração.
Essas cicatrizes são feias e ainda te causam dores profundas.
Você já parou para pensar no porquê dessas cicatrizes? Algumas foram feitas pelo jacaré. Mas outras foram feitas pela mãe.

Algumas foram feitas pelo maligno e outras foram feitas por Deus. Deus é como a mãe daquele menino. Às vezes Ele nos fere para não nos perder para o maligno!

Algumas feridas estão em nós porque Deus se recusou a nos deixar ir.

E enquanto nos esforçávamos, Ele estava nos segurando nos braços.

No texto lido o Apostolo Paulo diz: “Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.” Gl 6:17

São várias as opiniões em relação ao real significado dessa marca que Paulo fala aqui.

Mas é evidente que ele estava se referindo as cicatrizes literalmente: stigmata, que ficaram em seu corpo em conseqüência as perseguições, que sofrera quando em sua viagem pela galácia em sua primeira viagem missionária.

Em lista por exemplo, ele foi apedrejado até quase a morte.

As cicatrizes do corpo de Paulo pertenciam a Jesus, como as feridas que ele mesmo sofreu,

Por que as feridas de Paulo foram de fato sofridas por causa de Cristo.

As feridas infligidas ao corpo de Paulo eram evidências da intima comunhão que havia entre Jesus e Paulo

“Estamos vivendo dias, onde muitos se dizem cristãos, mas na verdade não conseguimos mais identificá-los, pois as marcas em suas vidas se apagaram”,

Temos nós hoje, em nosso corpo, as marcas de Cristo? Quais os sinais que evidenciam o senhorio de Jesus em nossas vidas?

É claro que não falo de cicatrizes que possa haver em nossos corpos, pois, pela misericórdia de Deus, não enfrentamos perseguições desse porte, pelo menos aqui no Brasil.

Contudo, falo de evidências em nosso viver diário que autenticam o nosso cristianismo; que comprovem que, verdadeiramente, somos de Cristo, somos filhos de Deus.

Creio que algumas marcas são comuns a todos os cristãos.

A primeira delas é:

1- A MARCA DA CONVERSÃO
A conversão é o lado humano da mudança espiritual que se opera no homem, a qual, vista do lado divino, nós chamamos de regeneração.

Nela há dois elementos. O primeiro deles é negativo e é chamado de arrependimento, constituído de tristeza que sente o pecador pelo seu estado de miséria e da resolução de abandonar o pecado.

O segundo é positivo, chamado de fé, que é a resolução do pecador de voltar-se para Cristo. Portanto a conversão envolve fé e arrependimento

”. A prova de que a nova vida realmente começou precisa ser buscada na conduta diária da pessoa.

Paulo exorta-nos “Desenvolvei a vossa salvação”.

Temos nós apresentado em nosso viver a marca da conversão? Há evidências claras da graça de Deus operada em nós?

Outra marca que é comum a todos os cristãos é:

2- A MARCA DO SOFRIMENTO.
O Rev. John MacArthur declarou que “a dor e o sofrimento são resultantes da hostilidade do mundo aos crentes e assim, seriam algo normal; alguma coisa que os crentes devem esperar acontecer em suas vidas”.

Ainda que não gostemos de admitir, é algo que deve ser dito: o sofrimento faz parte da própria natureza da nossa vida com Cristo aqui neste mundo..

O Senhor mesmo declarou isto: “No mundo tereis aflições”; e referiu-se ao discipulado como “lançar mão no arado”, “tomar a cruz”, “negar a si mesmo”.

Não devemos nos desanimar se nosso cristianismo não é popular e se poucos concordam conosco. “Estreita é a porta, e apertado o caminho e são poucos os que acertam por ela” (Mateus 7.14).

Paulo enfrentou grandes tribulações, como já mencionamos, e ele comissionou Timóteo aos crentes de Tessalônica dizendo: “... a fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações.
Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto”.

A Bíblia afirma que estamos crucificados com Cristo, o que nos identifica com o seu sofrimento e sua morte, ou como diz o apóstolo Pedro somos co-participantes dos sofrimentos de Cristo.

Contudo, do mesmo modo que com Ele sofremos, também com Ele seremos consolados.

“Se com Ele (Cristo) sofremos, também com Ele seremos glorificados” (Romanos 8.17). Paulo nos lembra que estas aflições são leves e temporárias em comparação com a glória eterna vindoura.

Uma terceira e última marca que é indispensável ao cristão é:

3- A MARCA DO SERVIÇO
Marcos, o evangelista apresenta-nos Jesus como exemplo de servo. O próprio Mestre afirmou que não veio para ser servido, mas para servir. Toda existência foi gasta em prol do próximo.

Suas palavras de graça, seu ensino com autoridade, seus milagres, tudo foi evidência que Ele havia vindo ao mundo para servir.

Neste aspecto revolucionou o mundo grego, pois “a entrega voluntária de si mesmo ao serviço de seu próximo é estranha ao pensamento grego.

O alvo mais sublime do homem era o desenvolvimento de sua própria personalidade”. Jesus traz a novidade de uma vida de serviço e exorta a sua igreja a seguir seu exemplo.

Paulo nos lembra que outrora fomos escravos do pecado, mas que pela misericórdia de Deus, Jesus Cristo nos libertou desta escravidão e nos fez escravos de Deus.

Para o apóstolo o homem sempre será escravo; ou do pecado, que traz vergonha e morte, ou de Deus, que resulta em santificação e vida eterna.

Ele mesmo se viu como servo de Deus e se considerava um ministro. Ele é ministro de Deus, de Cristo, do Evangelho e da Igreja.

”.Por certo poderíamos enumerar outras marcas, mas creio que estas já nos são suficientes. Que as marcas da conversão, do sofrimento e do serviço estejam presentes em nosso viver.

BEM-AVENTURADOS OS QUE CHORAM


Bem-aventurados os que choram
Mateus 5. 4

Iniciamos uma série de estudos sobre as bem-aventuranças. Já falamos sobre como são Bem-aventurados os humildes de espírito. Bem-aventurados - são os felizes, abençoados. Não no sentido humano de felicidade que, em geral, nos remete ao bem-estar, mas num sentido de humildade, contrição e reconhecimento da dependência de Deus..

As bem-aventuranças revelam quem são felizes aos olhos de Deus.
A verdadeira felicidade inclui aquele bem-estar associado à correta relação do homem para com Deus.

Felizes os que choram, pode nos parecer contraditório, mas fala de uma atitude, um exercício espiritual, não significa uma expressão de sentimento pessoal por perda. Que atitudes de choro nos tornam felizes?

1) A atitude de choro diante do pecado
Quem não experimentou aquele sentimento expresso pelo apóstolo Paulo: "Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já não o faço eu, mas o pecado que habita em mim" (Romanos 7.19-20).

Este choro representa o estar profundamente triste com nosso próprio pecado, por isso o lamentamos e sentimos a necessidade de arrependimento.

Foi assim com a mulher pecadora que ungiu os pés de Jesus (Lucas 7.36-38). Uma mulher de má reputação, uma prostituta. Sem ser convidada entrou na casa do fariseu, levando um vaso de alabastro com ungüento, e aos pés de Jesus, "chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento" (v.38).

O choro representa a contrição, arrependimento, fé e humildade, ingredientes necessários para o abandono de uma vida de pecado. Como prova ofereceu em ação de graças algo precioso: o ungüento e suas lágrimas.

Veja esse exemplo de Pedro:
"Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente" (Lucas 22.62). Dessa maneira encerra o relato de quando Pedro nega a Jesus, descrito nos quatro evangelhos, nos dá indícios dos erros preliminares do apóstolo: começou com o orgulho (v.33) e a incredulidade (v.34); desobediência em relação à ordem de vigiar e orar (vv. 40-47); tentou lutar com as trevas com armas carnais (v.50); seguia a Jesus de longe, esquecendo de suas palavras (v.54); amaldiçoa a si mesmo (mentindo para si de si) e aos que o acusavam de mentir (Marcos 14.71). O tropeço na vida cristã é conseqüência de erros anteriores.

O choro é a resposta à lembrança trazida à memória, assim que o galo cantou pela segunda vez. Mais do que o cantar do galo, o olhar do Senhor, fez com que Pedro se lembrasse de suas palavras: "Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo" (Lucas 22.61).

Os filhos de Israel perverteram seu caminho e se esqueceram do Senhor, seu Deus. Foram exortados pelo profeta para voltar ao caminho do Senhor. As condições de arrependimento sempre resultam na remoção de santuários e no reconhecimento do direito exclusivo de Deus.
O arrependimento foi expresso em atitudes: "nos lugares altos, se ouviu uma voz, pranto e súplicas dos filhos de Israel" (Jeremias 3.21).


Aqueles que escondem, negam, encobrem ou defendem seus pecados, com certeza estão indo por um caminho errado. Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Os que choram pelos seus pecados serão consolados pelo Senhor.

Foi assim com a mulher pecadora que ouviu de Jesus: "perdoados lhes são os seus muitos pecados, porque ela muito amou" (Lucas 7.47) - reconhecer o perdão produz o amor; Pedro ouviu de Jesus: "Eu, porém, roguei por ti, para que tua fé não desfaleça" (Lucas 22.32) - a segurança do cristão é a intercessão de Cristo; do Senhor, seus filhos ouvem: "Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões" (Jeremias 3.22) - o Senhor nos curou através do sacrifício de Jesus.

2) A atitude de choro diante do sofrimento "Inclina, Senhor, os teus ouvidos, e ouve-me, porque estou necessitado e aflito. Alegra a alma do teu servo" (Salmo 86.1,4a). Nesta oração Davi implora o socorro de Deus diante de sua aflição. Teólogos citam que: a segunda bem-aventurança diz respeito aos que estão em aflição. São os que sofrem os contragolpes de um mundo que está ainda sob a ação das forças do mal e da morte.



Jesus ouve o pedido de um pai, Jairo. Ele um chefe da sinagoga, um principal que vem a Jesus reconhecendo ser ele sua única esperança. O pedido era para a cura de sua filha, de 12 anos, que estava à morte (Lucas 8.42). "Tendo chegado à casa. Todos choravam e pranteavam" (vv52). Imaginem o desespero deste pai, a pergunta poderia surgir: Se Jesus tivesse vindo antes isso aconteceria? Todos sofriam a morte de uma criança.

Jesus conhecia este sentimento, chorou a morte de seu amigo Lázaro (João 11.35), no entanto sua orientação a Jairo foi: "não temas, crê somente" (Lucas 8.50).

Herodes manda matar a todos os meninos de Belém e região, de 2 anos abaixo, se cumpre o dito do profeta Jeremias: "ouviu-se um clamor em Rama, pranto e grande lamento, era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem" (Jeremias 31.15).

Este é o choro que expressa o sofrimento causado pela injustiça e perseguição, da mesma maneira que tentaram contra a vida de cristo, o inferno tenta prevalecer contra a vida e expansão da igreja, mas já é vencido.

"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados". Os que choram diante do sofrimento são consolados pelo Senhor.

3) A atitude de choro diante da missão
Jesus não chorou apenas na morte de Lázaro, em sua entrada triunfal em Jerusalém chorou ao ver a cidade: "Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou (Lucas 19.41). O choro de Jesus exprime sua lamentação e maldição por causa da incredulidade do povo, estavam cegos espiritualmente.

Diante da rebeldia do mundo contra Deus, vemos a atitude de choro pelos perdidos. É o preço pago por tantos missionários e missões. É o preço que devemos pagar como cristãos. Preço de uma obra a ser realizada, ainda não concluída: "a seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos" (Mateus 9.37). Jesus disse isso aos seus discípulos após ver e se compadecer das multidões que estavam aflitas e exaustas.

Este é o exemplo do apóstolo Paulo no exercício de sua missão, ele chorava enquanto trabalhava: (Atos 20.19) - choro em diferentes lugares e circunstâncias; chorava enquanto ensinava: (Atos 20.31) - o choro pelo discipulado pessoal; chorava enquanto escrevia: (2 Coríntios 2.4) - o choro que exprime o amor (Ágape) transbordante; chorava enquanto líder: (Filipenses 3.17a,18) - o choro pelos cristãos nominais.


"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados". Os que choram pela missão serão consolados pela salvação daqueles que crerem, e será uma multidão de todas as nações, tribos, povos e línguas (Apocalipse 7.9) e pela promessa da nova Jerusalém, a cidade santa, onde a separação em conseqüência do pecado estará superada. (Apocalipse 21.2-3)

ConclusãoNão importa o motivo ou a dor que te faz chorar, mesmo naqueles momentos em que ninguém, por mais que deseje tenha palavras para consolar o seu coração, se você tem Jesus, você é um BEM AVENTURADO, porque ele pode te consolar.

Enquanto estivermos neste mundo haverá choro mas Ele estará conosco todos os dias consolando em todo momento de tristeza através do seu Espírito que é o consolador.

E quando não estivermos mais aqui, há uma esperança para os que estarão com Ele. É a promessa de que ele enxugará dos olhos toda lágrima.

O choro embora aconteça com freqüência, ele tem um período, o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Igrejas para todos os gostos


Fenômeno do crescimento evangélico no país dissemina a Palavra de Deus,

Qualquer pessoa que ande pelas ruas das grandes cidades brasileiras há de ficar impressionado com a quantidade de igrejas evangélicas. São templos, pontos de pregação, salas e até portinhas, onde o nome de Jesus é exaltado e o povo de Deus reúne-se para exercer a sua fé. Símbolo da expansão do segmento evangélico na sociedade brasileira, a proliferação de igrejas, se por um lado possibilita a disseminação da Palavra de Deus, por outro, gera situações curiosas. Há ruas com vários templos e até mesmo congregações que funcionam coladas parede a parede. Agora, engraçado mesmo – com todo respeito, claro! – é conferir o nome de algumas igrejas.
Curiosos e criativos

Algumas igrejas e comunidades evangélicas têm nomes que misturam citações bíblicas, fervor espiritual e uma boa dose de criatividade. Confira:

Igreja da Água Abençoada
Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina
Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
Congregação Anti-Blasfêmias
Igreja Chave do Éden
Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta
Igreja Batista Incêndio de Bênçãos
Igreja Batista Ô Glória!
Congregação Passo para o Futuro
Igreja Explosão da Fé
Igreja Pedra Viva
Comunidade do Coração Reciclado
Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal
Cruzada de Emoções
Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)
Congregação Plena Paz Amando a Todos
Igreja A Fé de Gideão
Igreja Aceita a Jesus
Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém
Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo
Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)
Igreja Barco da Salvação
Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo
Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação
Comunidade Arqueiros de Cristo
Igreja Automotiva do Fogo Sagrado
Igreja Batista A Paz do Senhor e Anti-Globo
Assembléia de Deus do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Igreja Palma da Mão de Cristo
Igreja Menina dos Olhos de Deus
Igreja Pentecostal Vale de Bênçãos
Associação Evangélica Fiel Até Debaixo D’Água
Igreja Batista Ponte para o Céu
Igreja Pentecostal do Fogo Azul
Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!
Igreja da Cruz Erguida para o Bem das Almas
Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a Sumidade
Igreja Filho do Varão
Igreja da Oração Eficiente
Igreja da Pomba Branca
Igreja Socorista Evangélica
Igreja ‘A’ de Amor
Cruzada do Poder Pleno e Misterioso
Igreja do Amor Maior que Outra Força
Igreja Dekanthalabassi
Igreja dos Bons Artifícios
Igreja Cristo é Show
Igreja dos Habitantes de Dabir
Igreja ‘Eu Sou a Porta’
Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo
Igreja da Bênção Mundial
Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse
Igreja Pentecostal do Pastor Sassá
Igreja Sinais e Prodígios
Igreja de Deus da Profecia no Brasil e América do Sul
Igreja do Manto Branco
Igreja Caverna de Adulão
Igreja Este Brasil é Adventista
Igreja E.T.Q.B (Eu Também Quero a Bênção)
Igreja Evangélica Florzinha de Jesus
Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando
Ministério Eis-me Aqui
Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia
Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará
Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos
Igreja Evangélica Facho de Luz
Igreja Batista Renovada Lugar Forte
Igreja Atual dos Últimos Dias
Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-te
Ministério Apascenta as Minhas Ovelhas
Igreja Evangélica Bola de Neve
Igreja Evangélica Adão é o Homem
Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado
Ministério Maravilhas de Deus
Igreja Evangélica Fonte de Milagres
Comunidade Porta das Ovelhas
Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica
Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo
Igreja Evangélica Luz no Escuro
Igreja Evangélica O Senhor Vem no Fim
Igreja Pentecostal Planeta Cristo
Igreja Evangélica dos Hinos Maravilhosos
Igreja Evangélica Pentecostal da Bênção Ininterrupta
(Recente) IGREJA DO ESTRONDO PENTENCOSTAL

Luciana Mazzarelli e Carlos Fernandes
http://www.eclesia.com.br/revistadet1.asp?cod_artigos=366

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sola Gratia



Os favores de Iahweh não terminaram,
Suas compaixões não se esgotaram!
Elas se renovam todas as manhãs:
Grande é a sua fidelidade.
Deus não é homem para que minta
Nem filho de Adão para que se retrate.

Como pode o homem
Justificar-se diante de Deus
Ou mostrar-se puro
Quem nasceu de mulher?
Se até a própria lua não brilha
E as estrelas não são puras
Aos olhos de Iahweh!

Quanto menos o homem, essa larva,
E o filho do homem esse verme,
Serão justos diante de Deus!
Não existe um homem tão justo sobre a terra
Que não faça o bem sem jamais pecar:
Não há quem busque a Deus.

Ao Senhor nosso Deus,
A compaixão e o perdão.
Porque contra Ele nos rebelamos
E não escutamos a sua voz.

Ah! Meu Senhor, Deus Grande e Terrível
Que guardas a aliança e o amor
Para os que Te amam
E guarda os teus Mandamentos!

sábado, 22 de novembro de 2008

Bem-aventurados os humildes de Espírito



Bem-aventurados os humildes de Espírito. Mateus 5.1-3

- Baseado em Efésios 4.15, nosso desafio é o de crescer em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Crescemos em nossas vidas quando seguimos os ensinamentos deixados por Jesus, nosso amado Mestre.

O sermão da montanha contém os mais conhecidos ensinamentos de Jesus, e talvez os menos compreendidos e obedecidos.

Através deles, Jesus estabelece um novo sistema de valores pelo qual as pessoas devem viver, é um ensino que vai contra a cultura, na contra-mão da história.

- John Stott diz que neste sermão somos chamados a ser um povo diferente: "Nenhum comentário poderia ser mais prejudicial ao cristão que as palavras: Mas você não é diferente das outras pessoas" (J. Stott).

Ainda estamos ligados ao mundo e fazemos as coisas como o mundo faz.
- A primeira marca daqueles que são bem-aventurados - felizes, abençoados - é a humildade de espírito, são os que possuem uma consciência equilibrada de quem são e do que podem fazer, tendo a certeza de que:

1) Sua confiança está em Deus-
Precisamos esclarecer o verdadeiro sentido da expressão humildes de espírito ou de pobres (Lucas 6.20). Não se trata daquelas que possuem a falta de bens materiais (sou pobre, logo sou humilde).

A humildade não está ligada à nossa condição social, cultural ou financeira. Podemos encontrar pessoas muito cultas e ricas, porém humildes, e ainda pessoas sem nenhuma posse, mas orgulhosas em si mesmas.

É da humildade do coração que Jesus está falando, daqueles que, na aflição, confiam somente em Deus.

"Mas deixarei, no meio de ti, um povo modesto e humilde, que confia em o nome do Senhor" (Sofonias 3.12).

- O grande desafio da vida cristão é o de aprender a esperar em Deus e confiar que Dele virá o socorro (Salmos 121 e 131).

É comum muitas vezes sermos pegos querendo ajudar a Deus.
Quando as coisas estão difíceis temos sempre uma estratégia, uma pessoa influente para consultar, uma maneira diferente de fazer que irá resolver a questão. "Bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio"
(Lamentações 3. 26).

- São felizes todos aqueles que entendem que podem confiar plenamente em Deus, seja qual for a circunstância, e se tornam como o monte Sião que não se abala, firme para sempre (Salmo 125.1).

2) Sua competência vem de Deus-
A humildade de espírito revela-se em nós quando permitimos que as palavras de Jesus em João 15.5 soem como música suave em nossos ouvidos: "... sem mim nada podeis fazer".

Uma oração que temos feito constantemente é a de João Batista quando afirma que "convém que Jesus cresça e que eu diminua" (João 3.30). Calvino diz que "Só aquele que, em si mesmo, foi reduzido a nada, e repousa na misericórdia de Deus, é pobre de espírito".

- Um bom exemplo deixado por Jesus está na parábola do fariseu e do publicano em Lucas 18. 9-14 "... todo o que se exalta será humilhado, mas o que se humilha será exaltado".

- Esta luta do ser humano é antiga, os discípulos por vezes foram flagrados em discussões como quem era o maior entre eles, e ainda quem iria sentar-se à direita ou à esquerda de Jesus.

A Bíblia fala da minha realidade e da sua. Ela não esconde as mazelas do ser humano, mas ela revela a suficiência da graça de Deus, até o ponto de Deus nos dizer como disse a Paulo: "A minha graça te basta".
- São felizes todos aqueles que entendem que sua suficiência vem do Senhor, e assim podem afirmar que tudo podem naquele que os fortalece (Filipenses 4.13).

3) Sua segurança é Deus-
Jamais serão desprezados aqueles que são verdadeiramente humildes de espírito, os que tremem de respeito e de obediência, que sujeitam sua razão, seus desejos e suas ações à Palavra de Deus. Isaías 57.15: "Deus habita com o contrito e abatido de espírito".

- Isaías 66.2: "Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra".

- Em um avião, sentara-se ao lado de um passageiro uma criança de mais ou menos 7 anos de idade, trazida pela aeromoça, viajando sozinha. No meio da viagem ocorreu uma tempestade causando grandes e sucessivas trepidações.

Todos os passageiros ficaram muito assustados, exceto o garoto de 7 anos. O passageiro ao seu lado, preocupado com ele, perguntou-lhe se ele estava com medo e se poderia ajudá-lo.

O garoto disse que estava bem. O passageiro voltou-se ao garoto e disse: Não entendo como você, um garoto, sozinho, todos estão assustados e você aí desenhando num papel. O garoto respondeu: Não tenho medo não, porque MEU PAI É O PILOTO.
- São felizes todos aqueles que um dia entregaram-se ao Senhorio de Jesus e podem cantar "Que segurança, sou de Jesus...".

Conclusão

HUMILDE DE ESPÍRITO
Pobre em si mesmo
Reconhece sua pequenez e limitação
Sua suficiência vem de Deus
Percebe e surpreende-se com Deus
Em tempos bons, dá louvor a Deus
Em tempos difíceis, espera por Deus
Deus não sai de seus pensamentos
Entende a soberania de Deus
Alcança contentamento na vida
Modesto interiormente
Reflete o caráter da natureza de Cristo


SOBERBO DE ESPÍRITO
Rico de si mesmo
É teimoso em achar-se capaz e poderoso
É auto-suficiente
Ignora e rejeita Deus
Em tempos bons, dá louvor a si mesmo
Em tempos difíceis, entra em desespero
Deus não entra em seus pensamentos
Entende que é superior sobre os fatos
É insaciável
Arrogante interiormente
Reflete um caráter da natureza decaída

- Ao nos tornarmos humildes de espírito, sensíveis à orientação do Rei e submissos aos valores do Reino, descobrimos a realidade da promessa de Jesus: "Deles é o Reino dos céus". O reino de Deus não será apenas algo futuro, mas o viveremos desde o dia de hoje.

Pedro Leal Júnior

http://www.ipilon.org.br/v2/content/view/1148/183/

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

SANTIDADE NA ORAÇÃO


Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.
(Tg 4:11)

Amados, quando falamos em santidade na oração não poderíamos deixar de dizer que orar certo é estar certo, agir certo e viver certo. Tudo que impede oração impede santidade. Quando tudo que nos impede de orar certo for removido, o caminho estará aberto para um rápido avanço na vida espiritual. Se pudéssemos contar, dia por dia, as orações que não alcançam resultado algum, que não beneficiam o homem, nem influenciam a Deus, ficaríamos pasmados ao ver os números.
Quão lamentável é enxergarmos dentro de muitas igrejas, que o amor já se apagou por completo nos corações; e, levados por toda sorte de desejos produzidos pela carne, tornaram-se frios e desprovidos de misericórdia, duros como a pedra. Com as palavras tocam no próximo promovendo a desarmonia. É o velho homem que renasce com muita força, repleto de antigos sentimentos que são comuns aos filhos das trevas. As conseqüências são as brechas abertas nos “muros” que protegem o povo de Deus, possibilitando a ação do inimigo.

Um dos impercílios a oração é o mau uso da língua, este que por sua vez tem deixado muitas orações sem respostas.

Quero abordar quatro aspectos do uso inconseqüente da língua, são eles:

1-Fofoca; (Mexerico, intriga, bisbilhotice).
Quão lamentável, mas este mal está dentro das igrejas, numa freqüência muito maior do que imaginamos. É o “disse que me disse”, que tem levados muitos a servirem aos propósitos maléficos, verdadeiros instrumentos do diabo. Queridos irmãos, vigie o vosso falar, para que não incorram no erro e sejam considerados por todos como fofoqueiros e indignos de confiança. Não fale mal dos irmãos e ou dos líderes. Esta prática é condenada pelo Senhor em Sua palavra, veja os textos abaixo.
Lv 19:16; Pv 11:13; Pv 20:19; 1 Tm 6:20; 2 Tm 2:16; Tg 1.26

2- Calunia; (Falsa imputação (a alguém) de um fato definido como crime. Mentira, falsidade, invenção.)
Infelizmente esta prática é relativamente comum dentro do arraial, frutificando a desarmonia e uma série de conseqüência, através das quais o corpo é enfraquecido e o inimigo exaltado.
É tempo do Povo de Deus estarem vivendo em Espírito, e não permitir que as más ações encontrem terreno propício e finque raízes. 2Tm 3.1-3; Tt 3. 2; Sl 50. 20

3- Difamação; (Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair; Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação.)
O ato de difamar, lamentavelmente, é visível entre os crentes. A satisfação de muitos é observar a vida alheia e destacar os erros, é prazeroso para estes falar da vida do próximo. Falam do pastor, dos presbíteros, diáconos, dos irmãos mais simples, bem como, dos que são afortunados; falam também dos políticos, do patrão e muitos mais. Enfim, tudo é motivo para apontar e falar. Tg 4.11; Sl 101.5; Pv 16:28


4- Mentira; (Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade)
O velho pecado da mentira está muito atuante entre os daqueles que se professam crentes em Deus. O diabo tem plantado a idéia que é muito mais fácil falar inverdades, a fazer uso da palavra reta. A sociedade atual tem a mentira como uma necessidade no dia-a-dia. Os servos de Deus, jamais devem compactuar com esta visão distorcida implantada pelo diabo.
Sl 34.13; Sl 52:3; Pv 14:5; Ef 4:25; 1Pe 3.10

Devemos fazer uma profunda reflexão sobre como temos usado a língua, a usamos para bem ou para o mal? Se o uso não é bênção, necessitamos rever o nosso proceder e nos empenharmos num processo de mudança, com o fim de moldar nosso agir, tomando a forma do Senhor Jesus e imitando-O. A santidade deve envolver todo o ser, inclusive o falar.

Se quisermos que nossas preces sejam atendidas precisamos analisar se não estamos enquadrados nestes tópicos que foram falados aqui.
Pois o Senhor nos chamou para sermos santos e vivermos uma vida de santidade.
A falta de santidade impedirá a oração. Os elementos que enfraquecem os nervos e músculos espirituais para as grandes lutas impedirão a oração.
Os pecados do coração que não são rejeitados, ou que não estamos lutando para vencer, interrompem a oração. Oração não pode fluir do coração que nutre ou protege o pecado, que abriga pecado de qualquer espécie. "Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Salmo 66.18).
Precisamos de homens e mulheres que vivam onde todos os empecilhos à oração foram removidos – pessoas cuja visão espiritual foi inteiramente purificada de névoas, nuvens e escuridão.


Rev. Davi Buriti

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Crente Fica Doente?



por Augustus Nicodemus

Creio em milagres. Creio que Deus cura hoje em resposta às orações de seu povo. Durante meu ministério pastoral, tenho orado por pessoas doentes que ficaram boas. Contudo, apesar de todas as orações, pedidos e súplicas que os crentes fazem a Deus quando ficam doentes, é um fato inegável que muitos continuam doentes e eventualmente, chegam a morrer acometidos de doenças e males terminais.

Uma breve consulta feita à Capelania Hospitalar de grandes hospitais de algumas capitais do nosso país revela que há números elevados de evangélicos hospitalizados por todos os tipos de doença que acometem as pessoas em geral. A proporção de evangélicos nos hospitais acompanha a proporção de evangélicos no país. As doenças não fazem distinção religiosa.

Para muitos evangélicos, os crentes só adoecem e não são curados porque lhes falta fé em Deus. Todavia, apesar do ensino popular que a fé nos cura de todas as enfermidades, os hospitais e clínicas especializadas estão cheias de evangélicos de todas as denominações – tradicionais, pentecostais e neopentecostais –, sofrendo dos mais diversos tipos de males. Será que poderemos dizer que todos eles – sem exceção – estão ali porque pecaram contra Deus, ficaram vulneráveis aos demônios e não têm fé suficiente para conseguir a cura?

É nesse ponto que muitos evangélicos que adoeceram, ou que têm parentes e amigos evangélicos que adoeceram, entram numa crise de fé. Muitos, decepcionados com a sua falta de melhora, ou com a morte de outros crentes fiéis, passam a não crer mais em nada e abandonam as suas igrejas e o próprio Evangelho. Outros permanecem, mas marcados pela dúvida e incerteza. Eu gostaria de mostrar nesse post, todavia, que mesmo homens de fé podem ficar doentes, conforme a Bíblia e a História nos ensinam.

1. Há diversos exemplos na Bíblia de homens de fé que adoeceram. Ao lermos a Bíblia como um todo, verificamos que homens de Deus, cheios de fé, ficaram doentes e até morreram dessas enfermidades. Um deles foi o próprio profeta Eliseu. A Bíblia diz que ele padeceu de uma enfermidade que finalmente o levou a morte: “Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer” (2Re 13.14). Outro, foi Timóteo. Paulo recomendou-lhe um remédio caseiro por causa de problemas estomacais e enfermidades freqüentes: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades” (1Tm 5.23).
Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar: “Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto” (2Tm 4.20).

O próprio Paulo padecia do que chamou de “espinho na carne”. Apesar de suas orações e súplicas, Deus não o atendeu, e o apóstolo continuou a padecer desse mal (2Co 12.7-9). Alguns acham que se tratava da mesma enfermidade da qual Paulo padeceu quanto esteve entre os Gálatas: “a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto” (Gl 4.14). Alguns acham que era uma doença nos olhos, pois logo em seguida Paulo diz: “dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar” (Gl 4.15). Também podemos mencionar Epafrodito, que ficou gravemente doente quando visitou o apóstolo Paulo: “[Epafrodito] estava angustiado porque ouvistes que adoeceu. Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (Fp 2.26-27).

Temos ainda o caso de Jó, que mesmo sendo justo, fiel e temente a Deus, foi afligido durante vários meses por uma enfermidade, que a Bíblia descreve como sendo infligida por Satanás com permissão de Deus: “Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se” (Jó 2.7-8). O grande servo de Deus, Isaque, sofria da vista quando envelheceu, a ponto de não saber distinguir entre Jacó e Esaú: “Tendo-se envelhecido Isaque e já não podendo ver, porque os olhos se lhe enfraqueciam” (Gn 27.1). Esses e outros exemplos poderiam ser citados para mostrar que homens de Deus, fiéis e santos, foram vitimados por doenças e enfermidades.

2. O mesmo ocorre na História da Igreja. Nem mesmo cristãos de destaque na história da Igreja escaparam das doenças e dos males. João Calvino era um homem acometido com freqüência de várias enfermidades. Mesmo aqueles que passaram a vida toda defendendo a cura pela fé também sofreram com as doenças. Alguns dos mais famosos acabaram morrendo de doenças e enfermidades. Um deles foi Edward Irving, chamado o pai do movimento carismático. Pregador brilhante, Irving acreditava que Deus estava restaurando na terra os dons apostólicos, inclusive o da cura divina. Ainda jovem, contraiu uma doença fatal. Morreu doente, sozinho, frustrado e decepcionado com Deus.

Um outro caso conhecido é o de Adoniran Gordon, um dos principais líderes do movimento de cura pela fé do século passado. Gordon morreu de bronquite, apesar da sua fé e da fé de seus amigos. A. B. Simpson, outro líder do movimento da cura pela fé, morreu de paralisia e arteriosclerose. Mais recentemente, morreu John Wimber, vitimado por um câncer de garganta. Wimber foi o fundador da igreja Vineyard Fellowship (“A Comunhão da Vinha ou Videira”) e do movimento moderno de “sinais e prodígios”. Ele, à semelhança de Gordon e Simpson, acreditava que pela fé em Cristo, o crente jamais ficaria doente. Líderes do movimento de cura pela fé no Brasil também têm ficado doentes. Não poucos deles usam óculos, para corrigir defeitos na vista e até têm defeito físico nas mãos.


O meu ponto aqui é que cristãos verdadeiros, pessoas de fé, eventualmente adoeceram e morreram de enfermidades, conforme a Bíblia e a História claramente demonstram. O significado disso é múltiplo, desde o conceito de que as doenças nem sempre representam falta de fé até o fato de que Deus se reserva o direito soberano de curar quem ele quiser.

sábado, 8 de novembro de 2008

QUATRO ESPOSAS


Era uma vez um rei que tinha 4 esposas.
Ele amava a sua 4ª esposa e vivia lhe dando lindos presentes, jóias e roupas caras. Dava-lhe sempre de tudo e do melhor.
O rei também amava muito a sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinos vizinhos. Mas, ele tinha muito medo que um dia ela o viesse a deixar, trocando-o por outro rei.
Ele também amava a sua 2ª esposa. Esta era a sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha alguma dificuldade ou problema, era com esta que o rei podia contar, para atravessar as dificuldades.
Já a 1ª esposa era uma parceira fiel e fazia de tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso. Mas, o rei não amava a sua 1ª esposa e, apesar de ela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.
Um dia aconteceu uma desgraça: o rei descobriu que estava muito doente e à beira da morte. Analisou sua vida e constatou que agora tinha quatro esposas, mas quando morresse ficaria sozinho. Por isso, tratou de agir.
Chamou a 4ª esposa a quem disse: - Querida eu te amei muito e te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto te amava e cuidei bem de ti. Agora que eu descobri que estou morrendo, gostaria de saber se estás disposta a morrer comigo e me fazer companhia? – ‘De jeito nenhum!’ respondeu a 4ª esposa e saiu do quarto sem olhar para trás. A reposta cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.
Triste e decepcionado procurou a 3ª esposa a quem disse: ‘Eu te amei muito a vida inteira. Agora que estou morrendo, quero saber se você é capaz de morrer comigo para não me deixar sozinho?’ “Não!!!”, respondeu a 3ª esposa. “A vida é boa demais. Quando você morrer, eu vou é casar de novo”. O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Dirigiu-se então a 2ª esposa e lhe disse: “Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você é capaz de morrer comigo e me fazer companhia?” – “Sinto muito ... mas ... desta vez eu não posso fazer o que me pedes”, respondeu a 2ª esposa. “O máximo que eu posso fazer é enterrar você.” Esta resposta caiu qual um trovão sobre o rei que ficou arrasado.
Então uma voz se fez ouvir. “Eu partirei com você e o seguirei por onde você for”. O rei levantou os olhos e lá estava a sua primeira esposa, magra, mal nutrida e muito sofrida. Com o coração partido o rei falou: “Eu deveria ter cuidado muito melhor de você, enquanto podia e tinha tempo”.
Na verdade, todos os seres humanos tem estas ‘quatro esposas’ em suas vidas. A 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos por mantê-lo saudável e bonito, ele não nos acompanhará no momento da morte ... A 3ª esposa são as nossas posses, propriedades e riquezas. Quando morrermos, tudo o que temos irá para os outros. A 2ª esposa representa a família e os amigos. Apesar de nos amarem muito e sempre nos apoiarem, quando morrermos, o máximo que poderão fazer é nos enterrar.
A nossa 1ª esposa é o nosso Espírito. Quantas vezes, como a história do rei mostra, as pessoas se esquecem de cuidar do espírito, priorizando a aparência, a riqueza, o poder, os prazeres!

Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? (Mt 16:26)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Você Precisa ver para crer?



João 20:29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.

O texto lido mostra que Jesus havia aparecido aos discípulos alguns dias após ter ressuscitado; Em sua primeira aparição Tomé não estava presente, mesmo assim ele foi informado que Jesus estivera com eles. O difícil era fazer Tomé acreditar que era mesmo o Mestre que tinha estado ali;
Não que ele desconfiasse de seus amigos que por sinal eram os discípulos de Cristo;

Mas certamente ele questionou: “vocês devem estar enganados, deve ter sido alguém parecido com Ele e vocês confundiram”.
E talvez depois de tanta insistência dos discípulos, Tomé disse:

“Eu só acredito vendo”. V 25 “Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.”

Oito dias depois, Jesus reaparece aos discípulos e dessa vez Tomé estava presente; e certamente Jesus ao ver o aspecto espantado de Tomé, como o de quem pensa: “estou vendo mas não estou acreditando”

O Senhor Jesus após cumprimentar os outros chega para Tomé e diz: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. V 27

Foi quando Tomé acreditou e reconheceu o Mestre dizendo: Senhor meu, e Deus meu!

Quantas pessoas já não disseram as seguintes palavras:
“ como eu queria ter vivido nos dias de Cristo, para ter contemplado os milagres as maravilhas e ter estado ao lado dEle, conversado com Ele, em fim contempla-lo face a face.”

Mas o que Jesus falou a Tomé no verso 29 chama-nos atenção e enche-nos de gozo: Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.

A palavra de Deus diz que o justo viverá pela fé. Hb 10:38.

E qual o conceito que temos sobre fé? Será que seu conceito, opinião ou atitude é a de Tomé? Que precisou ver para crer?
Afinal o que é fé?
A resposta para essa pergunta está em Hebreus 11:1
ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.

A promessa que você está esperando de Deus, Ela vai chegar; Mas ai pergunto, vc está realmente crendo ou está sendo um Tomé da vida? Daquele que diz: “eu só acredito vendo”

Lembre-se que a palavra de Deus diz que sem fé é impossível agradar a Deus.

Precisamos crer que Ele está conosco mesmo que não vejamos com os olhos naturais!

Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees?
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.
O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.

Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.

O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.

O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda .
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente....

Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.
Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.
Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.

Nós também nunca estamos sozinhos!
Mesmo quando não percebemos, Deus está olhando para nós, 'sentado ao nosso lado'.
Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.

Moral da história:
Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele não esteja conosco.
Nós precisamos caminhar pela nossa fé, não com a nossa visão material.

E fé é assim, é como um salto que vc dá no escuro mas na certeza que cairá nos braços do Pai.

Bem aventurados são os que não vêem mas crêem!!!

sábado, 1 de novembro de 2008

VENCER O MAL COM O BEM

Havia duas vizinhas que vivam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa. Depois de seu encontro com Jesus, dona Marlota descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao encontrarem-se na rua, muito humildemente, disse dona Marlota: - Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença a anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas. Dona Clotilde, na hora estranhou a atitude da velha rival, e disse que iria pensar no caso.
Pelo caminho foi matutando: "Essa dona Marlota não me engana, está querendo me aprontar alguma e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação". Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Marlota ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a empregada levar o presente a casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz, e para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".
Dona Marlota estranhou o presente, mas não se exaltou. - Que ela está propondo com isso??? Não estamos fazendo as pazes??? Bem, deixa prá lá. Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel. - É a vingança daquela asqueirosa da Marlota. Que será que ela me aprontou?! Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem:
"Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim.”
“Não te deixes vencer pelo mal, vence antes o mal com o bem” (Rm 12.21)

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Email errado!!!


Um casal decide passar férias numa praia do Caribe, no mesmo hotel onde passaram a lua-de-mel 20 anos atrás. Por problemas de trabalho, a mulher não pôde viajar com seu marido,deixando para ir uns dias depois.
Quando o homem chegou e foi para seu quarto do hotel, viu que havia um Computador com acesso à internet, então decidiu enviar um e-mail a sua mulher, mas errou uma letra sem se dar conta e o enviou a outro endereço...

O e-mail foi recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do seu marido e que ao conferir seus e-mails desmaiou instantaneamente.

O filho, ao entrar em casa, encontrou sua mãe desmaiada, perto do computador,que na tela poderia se ler:

Querida esposa:

Cheguei bem. Provavelmente se surpreenda em receber noticias minhas por e-mail, mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas queridas.
Acabo de chegar e já me certifiquei que já está tudo preparado para você
chegar na sexta que vem. Tenho muita vontade de te ver e espero que sua viagem seja tão tranqüila como está sendo a minha.

OBS: Não traga muita roupa, porque aqui faz um calor infernal!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

MEU, POR DUAS VEZES!


Meu, por duas vezes!

Um garoto, muito inteligente, desenhou e em seguida criou um lindo barquinho. Embora aparentemente frágil, o barquinho era muito bonito e funcional. Após toda preparação, o garoto aproveitou a água da chuva para testá-lo. Num pequeno descuido, o barquinho deslizou rapidamente pela enxurrada e seguiu por uma rua em declive, onde ganhou mais velocidade, e desapareceu. O garoto se desesperou, correu, mas não conseguiu encontrar o barquinho. Mesmo assim, dia após dia, continuou procurando, sem sucesso.
O tempo passou, até que um dia, ao entrar em uma loja de artesanato, viu um barquinho que chamou sua atenção. Era muito parecido com o seu. Foi se aproximando, até chegar bem pertinho, quando pôde constatar: aquele barquinho era o seu!
Alguém tinha deixado o barquinho ali para ser vendido. O garoto foi até o dono da loja, mas só poderia tê-lo de volta mediante o pagamento de um valor que não possuía. Mas não desanimou. Pediu ao dono da loja para deixar o barquinho bem guardado, pois iria ajuntar todo dinheiro necessário para adquirir o barquinho que ele mesmo havia feito.
Não demorou muito para que o garoto ajuntasse todo dinheiro necessário e, assim, foi buscar aquela importante peça de sua fabricação. Após tomá-lo em suas mãos, disse emocionado: Agora você é meu duas vezes. Primeiro porque eu te fiz, e segundo porque te comprei.

Amados, assim fez Deus conosco: nos criou, mas nós pelos nossos pecados nos perdemos, ficando separados do nosso criador. Mas Deus enviou seu filho Jesus para buscar e salvar o que se havia perdido. Ele pagou um alto preço, preço de sangue. Nos criou e nos comprou.
Somos dele duas vezes.
“Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” (1 Co 6:20).

Fonte da ilustração>> (Ilustrações para enriquecer suas mensagens. CPAD)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

ACUPUNTURA TEM LIGAÇÃO COM OCULTISMO?


>> MEDICINA ALTERNATIVA: ACUPUNTURA

A realidade da acupuntura
>> Adicionado em 25/10/2005.
>> Por John Ankerberg e John Weldon, no JesusSite.

".estando sempre preparado para responder." (I Pe 3.15)

Definição: Acupuntura é a antiga prática chinesa de estimulação com agulhas, baseada na religião do Taoísmo (uma forma de ocultismo).

Fundador: Desconhecido; o texto tradicional chinês é O Clássico do Imperador Amarelo de Medicina Interna.

Alega-se Que Funciona de Que Modo? Diz-se que funciona estimulando certos pontos com agulhas, supostamente permitindo que a energia cósmica do universo (chi) flua livremente através dos órgãos e sistemas do corpo, mantendo a saúde.

Avaliação científica: Controvertida, mas em grande parte desacreditada; enquanto o seu Taoísmo é ignorado em estudos científicos, tais estudos ainda têm de demonstrar cientificamente a eficácia da acupuntura. Um estudo definitivo de três anos, lançado em 1991, conclui que a acupuntura nada mais é que, na melhor das hipóteses, um poderoso psicotrópico. [1]

Potencial de Ocultismo: Prática e filosofia taoísta; praticantes se envolvem com parapsicologia, programas de meditação e outras práticas do ocultismo usadas em conjunção com a terapia da acupuntura.

Maiores Problemas: A acupuntura funciona com base em princípios psicológicos, religiosos ou do ocultismo, e não princípios científicos, e nem segundo as teorias que propaga.

Avaliação Bíblico-Cristã: A acupuntura clássica envolve a prática de uma antiga medicina pagã que é inseparavelmente ligada ao Taoísmo.

Perigos Potenciais: A estimulação com agulhas ocasionalmente produziu complicações médicas e danos físicos, alguns deles sérios; pode mascarar o diagnóstico de uma doença séria; influência do ocultismo.

Origem

A origem da acupuntura é desconhecida, mas podemos encontrar práticas similares no antigo Xamanismo. O Dr. Samuel Pfeifer, consultor de psiquiatria e neurologia de uma clínica psiquiátrica na Suiça, observa:

O tratamento com agulhas, posteriomente denominado acupuntura (do latim acus - "agulha" e punctus - "ponto") no ocidente, retrocede aos médicos mais antigos, provavelmente xamãs espíritas. Eles realizavam rituais semelhantes a aqueles encontrados nas atuais seitas do vodu, que tentam expulsar os espíritos malignos introduzindo agulhas no corpo do doente. Estudiosos posteriores abandonaram o modelo demoníaco e integraram o uso de agulhas nas suas teorias astrológicas. [2]

Outra fonte indica que, entre o III e o I século a.C., a acupuntura foi usada em rituais de ocultismo como uma forma de sangria, que também permitia que os "espíritos maus", relacionados com a doença, saíssem. [3]

A acupuntura pode ter tido semelhantemente uma origem relacionada com o ocultismo na China, ou seu início pode ter sido mais secular. Pedro Chan é um pesquisador associado, acupuntura, no White Memorial Medical Center, em Los Angeles, nos Estados Unidos, é autor de vários textos sobre a acupuntura. Ele observa que, de acordo com a tradição, há cerca de cinco mil anos os chineses observam que a dor poderia ser aliviada esfregando pedras nos seus corpos. Segundo se diz, eles observaram que quando alguns soldados eram feridos por setas, recuperaram-se de doenças crônicas. Com o tempo desenvolveu-se o princípio de que a estimulação do corpo, quer por pressão, quer por inserção de agulhas, poderia resultar no alívio de tais doenças. [4]

Por causa das teorias do ocultismo, todavia, que subjazem na acupuntura e de suas associações históricas com o ocultismo, alguma variação na primeira teoria provavelmente pode prover uma estimativa mais acurada de como a acupuntura se originou, até mesmo na China.

Potencial de ocultismo
Visto que a acupuntura é baseada numa filosofia do ocultismo que envolve a manipulação de energias vitais místicas; visto que a acupuntura é associada tradicionalmente com a magia, a astrologia e o ocultismo, e visto que muitos acupunturistas modernos são de fato paranormais que operam através de poderes do ocultismo, sem dúvida parte do sucesso da acupuntura é também devida a forças espirituais.

Extraído do livro Can You Trust Your Doctor? (Pode confiar no seu médico?), Brentwood, Tennessee: Wolgemuth & Hyat Publishers, 1991.

Você encontra essa matéria no livro os Fatos Sobre Saúde Holística e a Nova Medicina, Chamada Meia-Noite, Porto Alegre, RS.


Notas Finais

[1] Documento de posicionamento sobre a acupuntura, lançado em 1991 pelo Conselho Nacional contra a Fraude na Saúde, da Escola Universitária de Medicina de Loma Linda, na Califórnia, EUA. Na época da impressão do livro, de onde foi extraído este artigo, considerava-se a possibilidade de publicar o documento para a Pós-Graduação de Medicina.
[2] Samuel Pteifer, Healing at Any Price?, Milton Keines, Inglaterra: Word Limited, 1988, p.28.
[3] James C. Whorton, The First Holistic Revolution: Alternative Medicine in the Nineteenth Century" in Douglas Stalker, Clark Glymour, eds., Examining Holistic Medicine, Buffalo, NY; Prometheus Books, 1985, p.42.
[4] Pedro Chan, Finger Acupressure, New York, NY; Ballantine Books, 1978, p.11.


>> Fonte: John Ankerberg e John Weldon, no JesusSite. Informamos que a matéria está divulgada de forma integral e sem alterações ou cortes no texto.


http://www.tabernaculonet.com.br/luz.php?facho=t00299

sábado, 18 de outubro de 2008

ATITUDE É TUDO


Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia, olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.

- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.

Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.

No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e
viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.

- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.

Assim ela fez e teve um dia magnífico.

No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.

- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.

Assim ela fez e teve um dia divertido.

No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.

- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.
ATITUDE É TUDO !


Seja mais humano(a) e agradável com as pessoas.

Cada uma das pessoas com quem você convive
está travando algum tipo de batalha.

Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide-se intensamente.
Fale com gentileza.
E, principalmente, não reclame.

Se preocupe em agradecer pelo que você é,
e por tudo o que tem !

E deixe o restante com Deus.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

BATISMO COM ESPÍRITO SANTO E COM FOGO



“E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo”.
Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.
(Mt 3:11,12)

Foi necessário que João apresentasse esse contraste, pois o povo já começava a indagar se por ventura ele não seria o Cristo (Lc 3.15; cf. Jo1:19,20; 3:25-36). Portanto, João está dizendo que o contraste entre ele e aquele que cronologicamente vinha após ele era tão grande, João, nem mesmo era digno de desatar (isso somente em Mc 1.7 e Lc3.16), tirar e levar as sandálias de seu sucessor; equivale dizer que para alguém tão grande, ele próprio nem mesmo era digno de prestar serviços de um escravo. É verdade que no caminho da vida, Jesus, não somente em seu nascimento, mas no início do seu ministério público, vieram após João (Lc 1.26,36; 3.23). Porém, entre Cristo e João havia uma diferença qualitativa como a que existe entre o infinito e o finito, o eterno e o temporal, a luz original do sol e a luz refletida da lua (cf. Jo 1.15-17).

João batiza com água; Jesus batizará com o Espírito. Ele fará com que seu Espírito e os dons que procedem deste venham sobre seus seguidores (At 1.8), sejam derramados sobre eles (At 10.44; 11.15).

Ora, é verdade que todas as vezes que uma pessoa é retirada das trevas e posta na maravilhosa luz de Deus, ela está sendo batizada com o espírito Santo e com fogo. Calvino ao comentar Mt 3.11, chama atenção para o fato de que Cristo é quem concede o Espírito de regeneração, e que, como fogo, esse Espírito nos purifica retirando a nossa imundícia. Contudo de acordo com as próprias palavras de Cristo (At 1.5,8), lembradas por Pedro (At 11.16), num sentido especial dessa predição se cumpriu no dia de pentecostes e com a era que ela introduziu. Foi então que, pela vinda do Espírito, as mentes dos seguidores de Cristo foram enriquecidas com a iluminação sem precedentes (1 Jo 2.20); suas vontades se fortaleceram, como nunca antes, com uma animação contagiante (At 4.13,19,20,33; 5.29); e seus corações se inundaram com uma afeição ardente a um grau até então desconhecido (At 2.44-47; 3.6; 4.32).

A menção do fogo (“Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo”) ajusta essa aplicação ao pentecostes, quando “apareceram línguas repartidas como de fogo, pousando sobre cada um deles” (At 2.3). A chama ilumina. O fogo purifica. O Espírito faz as duas coisas. Não obstante, pelo contexto (anterior e posterior, ver vv.10 e 12) e pela profecia de Joel referente ao pentecostes (Jl 2.30; cf. At 2.19), considerada no contexto desse último, (ver Jl 2.31), parece que o cumprimento final das palavras de João aguarda a segunda vinda gloriosa de Cristo para purificar a terra com fogo (2Pe 3.7,12; cf. Ml 3.2; 2Ts 1.8).

Nas escrituras com freqüência o fogo simboliza a ira. Mas o fogo também indica a obra da Graça (Is 6.6,7; Zc 3.9; Ml 3.3; 1Pe1.7). Portanto, não é estranho que esse termo possa ser usado num sentido favorável como indicativo das bênçãos do pentecostes e da nova dispensação, e num sentido desfavorável como indicativo dos terrores do futuro dia do Juízo. É Cristo quem purifica os justos e expurga a terra de suas escórias – os ímpios. Além disso, se os profetas do antigo testamento, por meio da perspectiva profética, combinam entre si eventos que correspondem a primeira vinda de Cristo (tomada em seu sentido completo, incluindo o pentecostes) com os da segunda, porque não se pode atribuir a mesma característica também ao estilo de João Batista, que de muitas formas se parecia com esse profeta? Portanto, é evidente que é forte o argumento em favor da interpretação segundo a qual a palavra fogo, aqui em 3.11, se refere tanto ao pentecostes como ao juízo final.

O caráter razoável da explicação, segundo o qual o batismo com fogo inclui uma referencia ao juízo final, também se faz evidente pelo V.12, que igualmente se refere aquele grande dia. Ele tem pá de joeirar em sua mão, e limpará completamente sua eira. A figura subjacente é de um espaço liso onde se limpa o trigo. Esse espaço tanto pode ser natural como artificial. No primeiro caso, é a superfície plana de uma rocha no cume de uma colina, exposta ao vento. Se é o segundo caso, é uma é uma área semelhante exposta de uns dez a quinze metros de diâmetro, a qual era preparada das pedras do solo umedecendo-o e socando-o até ficar compacto e liso, fazendo o centro mais baixo que as bordas, cercando as extremidades com pedras com o fim de reter o grão dentro. Primeiro os dois pisam as espigas com o grão (trigo ou cevada), aquele porção que foi espalhada nessa área, puxando uma espécie de trenó em cujo fundo são postas pedras por meio das quais os grãos são separados dos talos. A moinha, ( o que fica da espiga, a casca do grão, o restolho, pequenos pedaços de palha) ainda permanece misturada com os grãos. Então começa o processo de joeiramento referido no versículo 12. Porção após porção, o grão debulhado é lançado ao ar por meio de uma pá equipada com dois ou mais garfos, permitindo que o vento da tarde, que geralmente sopra do mediterrâneo durante os meses de maio a setembro, leve a moinha. O grão, mais pesado que a moinha, cai verticalmente na eira. Assim o grão é separado da moinha. A obra de joeiramento não para enquanto a eira estiver completamente limpa.

Da mesma forma, Cristo limpará completamente sua eira, ou seja, o lugar onde Ele, em sua segunda vinda, executara o juízo. Ninguém escapará de sua detecção. Mesmo agora ele já se acha completamente equipado com tudo que necessita para a realização da tarefa de separar os bons dos maus.
Prossegue: Ele recolherá o grão no celeiro, porém queimará a palha com fogo indistinguível. Voltando outra vez a figura subjacente, o grão descascado e joeirado é conduzido ao celeiro; literalmente, ao lugar onde as coisas são guardadas (ou armazenadas).
O grão é armazenado em virtude de ser algo muito valioso, muito precioso. Da figura subjacente passamos para a realidade. Até mesmo a morte dos crentes é descrita nas escrituras de uma forma mui consoladora. Ela “é preciosa aos olhos do Senhor” (Sl 116:15); é ser “levado pelos anjos para o seio de Abraão” (Lc 16.22); é ir ao paraíso (Lc 23.43); é uma bendita partida (Fl 1.23)
Uma vez mais voltamos a figura subjacente. Do Grão passamos agora a moinha (palha). Esta, tendo caído nalgum lugar ou lugares, Lange do grão é recolhida e queimada. Assim também sucede com os ímpios: separado dos bons serão lançados no inferno, lugar onde o fogo não se apaga. Ali o seu castigo é interminável. Não se trata propriamente de que há sempre um fogo queimando na Geena, e, sim, de que os ímpios são queimados com fogo inextinguível, o fogo que foi preparado tanto para eles como para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). O seu verme nunca morre (Mc 9.48). A sua vergonha é eterna (Dn 12.2). Eternas também são as suas prisões (Jd 6.7) serão atormentados com fogo e enxofre... e a fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, de modo que não tem descanso nem de dia nem de noite (Ap14.9-11;19.3; 20.10).

Fonte:
Extraído do comentário do Novo testamento/ Mateus Vol 1/ Mt 3.11,12/ William Hendriksen. Editora Cultura Cristã.